Quinta-feira, 29 de Julho de 2010
Lisboa Berço do Fado

 

Aqui nesta Lisboa aonde o fado
Cresceu e deu os seus primeiros passos
Foi em humilde berço embalado
E Lisboa afagou-o nos seus braços.

Aqui nesta Lisboa foi menino
Deixou em cada bairro o seu perfume
E teve a negra noite por destino 
Onde expressa a cantar o seu queixume.

Ninguém sabe ao certo aonde nasceu
Mas teve em Portugal acolhimento
Sabemos que apenas aqui cresceu
Mas não tem certidão de nascimento.

Será que seja o fado divindade
Que Deus a Portugal deu de presente
Tal como a nossa íntima saudade ...
Não se vê, não se tange e só se sente !...

Obs: caso queira ouvir estes versos em fado, interpretado por Lúcio Bamond, acesse o endereço do autor Euclides Cavaco, em:

http://www.euclidescavaco.com/Fados_E_Musicas/Lisboa_Berco_do_Fado/index.htm

 

 



publicado por escorpion às 19:38
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Sexta-feira, 16 de Julho de 2010
Tu, Senhor

[orar_de_manh_.jpg] 

 

" Tu, Senhor,

Fizeste o céu e a terra:

Tu que és belo – pois eles são belos;

Tu que és bom – pois eles são bons;

Tu que existes – pois eles existem.

Porém, não são tão belos,

Nem tão bons,

Nem existem na maneira

Como Tu existes, Tu que és seu Criador.

Comparados contigo,

Não são nem belos,

Não são nem bons,

Sequer existem."

 

Santo Agostinho, Confissões



publicado por escorpion às 18:45
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Domingo, 4 de Julho de 2010
Eles existem

 

 

"Existem horas,
Existem dias,
Existem semanas
Existem meses
Em que até a Divindade mais celestial
Parece estar contra nós às vezes…
Os anjos não nos sorriem, tal é o mal…

Existem dias
Em que
Do importante se faz banal
Sentimos como nunca a solidão
Pintamo-nos de seres frágeis
Alimentamo-nos de frutos débeis
E lutar cansa…

Existem dias
Em que
Queremos desabafar,
Mas um nó na garganta não nos dá força
Não nos deixa respirar…
Remetemo-nos ao silêncio
Libertando o que acabamos por calar
Em palavras mudas…
Em olhares desesperados
Recheados de medo…

Existem dias
Em que
O coração fica inundado de Ânsia
Aterrado em tédio por libertar
E
Quem podia, não nos ouve…

Existem dias de nada
Em que até a nossa voz vacila
Trêmula de tom vomita notas em fila
Completamente desordenada…

Há horas
Cheios de más sensações
E vamos acumulando ao longo do dia
Um conjunto de frustrações
Cozinhando-se em equívocos
Que fenecem num silêncio doloroso…

Nessas horas, dias, semanas ou meses
O Céu não é limpo e azul,
O Sol não brilha e não aquece
Nada sorri para nós
E temos frio na alma. …"



publicado por escorpion às 07:10
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