Sexta-feira, 25 de Setembro de 2009
Balada de Outono
Impiedoso Setembro … Traz a balada de Outono Que muda na folha as cores Seduz e despe as flores Num sestro de abandono... Em toada persistente As folhas , essas coitadas Vão caindo lentamente Das árvores amarguradas Ao ficarem desnudadas De cada folha cadente... Será que uma folha sente Na despedida a tristeza ?… Como dom da Natureza !… E que em secreta amargura Sofre, mas nunca se queixa Como alguém que a Pátria deixa Por destino ou desventura ?!… E em cada folha caída Resta uma angústia profunda Num frágil sopro de vida A sussurrar moribunda: Não fez sentido viver Esta tão curta existência… Outono… Sem clemência Tão cedo me fez morrer !… Autor: Euclides Cavaco |
De
Tatiane a 26 de Setembro de 2009 às 14:46
Oii, lindo poema..
Tudo tem um começo, meio e o fim...;
Essa tbm é nossa vida, mas como acontece com a arvore.. tudo isso é um ciclo, momentos..temos momento do novo.. de apreciar a beleza.. e depois tudo se vai... ai o ciclo começa novamente..
bjus
tati
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